POEMINHA DO CONTRA
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
Mario Quintana
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
...
Quer saber? Fechem as escolas!
A cada dia vemos nossos índices em Educação caindo, nossas
escolas superlotadas, pais que acreditam que a escola deva educar seus filhos e
professores impotentes frente a alunos indisciplinados. Salários baixos e má qualificação dos
docentes, falta de recursos e uma papelada que não acaba mais. Enquanto vivemos
a era da tecnologia, muita de nossas escolas mal tem banheiros para alunos!
Nossa educação esta doente, e não é de hoje.
Às vezes me dá um nó na garganta ao assistir as aulas do meu
curso de pedagogia, de ouvir a fala de meus professores que a escola tem de ser motivadora, da
necessidade de se trabalhar com projetos, de se levar em consideração o
ambiente sociocultural do aluno. De ver a realidade em que a escola esta
inserida. Que ela deve ser inclusiva...
E eu, no meu canto pensando no tanto de problemas que eu já encontrei
nesses meus anos de magistério: falta de materiais, de estrutura, de recursos,
de participação, de tempo, de vontade, de politicas publicas, de sulfite (!),
de espaços. E sobra de burocracia, de imposições, de papelada, de pó, de desrespeito,
de tarefas, de cansaço.
Fechem essas escolas falidas, mas, por favor, construam
novas! Com um novo olhar, mais humano, com mais espaços, com mais tempo, com
mais respeito, com mais escuta, com mais liberdade, com mais brincadeiras, com
mais corpo. Com corpo e alma de criança curiosa e professores apaixonados pelo
que fazem!
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
domingo, 28 de junho de 2015
quinta-feira, 18 de junho de 2015
TG junho de 2015
*Texto para o curso de Pedagogia, UNIP. Trabalho em Grupo*
“A lição sabemos de cor,
Só nos resta aprender”
Sol de
Primavera, Beto Guedes/ Ronaldo Bastos.
Quando
paramos para observar como o mundo esta em nossos dias, percebemos o grande
aumento da violência, da falta de valores, de respeito, de cidadania e de amor
ao próximo.
Ao
andarmos em transporte publico, vemos muitos jovens fingirem dormir quando uma
gravida ou um senhor ou senhora de idade entra no ônibus ou metro. Muitos casos
de violência contra professores, agressões, desrespeito, agressões entre os
próprios alunos.
A
infância, em nossos dias passou a ser idolatrada, tanto que não podemos frustrar
nossos reizinhos e princesinhas de casa.
Uma
cena comum na vida de muitos professores, seja ele o nível que for, é pais
dizendo não saber mais o que fazer com seus filhos, muitas vezes, falam isso de
crianças que mal completaram sete anos.
Como
trabalhar para estabelecer os valores necessários de uma sociedade, quando esta
está doente?
Como
esperar que a escola, crie ações que incentive o respeito e o amor fraterno
entre alunos e professores, quando eles não têm esses valores em casa? Como
impor limites a crianças que cresceram podendo fazer tudo o que tinham vontade?
Como
diz Mario Sergio Cortella, a escola escolariza e pais educam. O grande problema
é que esta ação vem se invertendo e, além de ensinar a escola deve educar,
dando valores a crianças e adolescentes.
O
professor deixa de ser professor e passa a ser educador, terapeuta, amigo,
confidente, psicólogo e por vezes, ate medico. Além de competir com meios de
comunicação/informação desleais, como o celular e a internet. Ainda como
Cortella diz, nossa escola é do século XIX, nós, professores, do século XX e
nossos alunos do século XXI e, apesar dos avanços tecnológicos, da
acessibilidade a eles, a escola continua com o velho “GLS”, giz, lousa e
saliva. Será que um dia, essa distancia dos pensamentos de educação,
professores e alunos ira mudar?
A
identidade da família vem se perdendo dia a dia, e a escola vem assumindo
papeis que não tem condições de manter. Os conflitos de ideias, valores,
sentimentos, são cada vez maiores, e dizer que a escola é a pedra angular que
vai salvar a toda essa sociedade corrompida e doentia em que vivemos, é
utópico.
A
retomada da família na educação de seus filhos, entendendo que cada um tem uma
forma de educar, que cada sociedade elege seus valores é inicio do caminho da
reconciliação entre o ser humano e o SER HUMANO.
Ao
pensar na ideia de humanização de seres humanos, nos perguntamos como podemos
tê-la quando o professor ganha mal, tem péssimas condições de trabalho e por
muitas vezes mais de uma escola, suas salas são lotadas e os recursos mínimos,
ainda de séculos atrás. Professores desmotivados e deprimidos.
“Já choramos
muito,
Muitos se
perderam no caminho.”
Sol de
Primavera, Beto Guedes/ Ronaldo Bastos.
O consumismo aliado a propagação das
redes sociais, vem criando seres cada vez mais individualistas e
egocêntricos, perpetuando atitudes
infantis. Querem ter tudo no exato momento em que se deseja, mesmo que não
necessitem do que querem. O que vale é ostentar em suas paginas do Face book, e
outros sites, onde estão e o que estão fazendo. As palavras de ordem são
ostentação e recalque, como se o mundo tivesse de ter inveja daquilo que se
tem.
Em nossa sociedade, TER e maior que
SER. Não importa o caminho que percorremos para conquistar algo, o que importa
é o momento de falar para todos que temos.
O “eu tenho, você não tem” frase de um menino em um comercial dos anos
90, parece ser a ordem da vida em nossos dias. Frente a isso a escola assume a
missão de educar pessoas, dando a elas os valores necessários para a
convivência em sociedade, buscando meios de ensinar respeito, solidariedade,
empatia, mesmo que suas próprias necessidades sejam negligenciadas por
governos, por pais e pela mídia.
Mesmo assim não
custa inventar
Uma nova canção
Que venha trazer
Sol de
primavera”
Mario Sergio
Cortela- EDUCAÇÂO X ESCOLARIZAÇÂO
Comercial da
tesoura da mundial, “eu tenho, você não tem”
Sol de
Primavera, Beto Guedes
Colaboração: Glória, Sueli, Shirlei, Lucilene
sábado, 23 de maio de 2015
^^
Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinicius de Morais
Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinicius de Morais
domingo, 3 de maio de 2015
poema preso
Poema Preso
Viviane Mosè
Viviane Mosè
A maioria das doenças que as pessoas têm são poemas presos.
Abscessos, tumores, nódulos, pedras…
São palavras calcificadas, poemas sem vazão.
Mesmo cravos pretos, espinhas, cabelo encravado, prisão de ventre…
Poderiam um dia ter sido poema, mas não…
Pessoas adoecem da razão, de gostar de palavra presa.
Palavra boa é palavra líquida, escorrendo em estado de lágrima.
Lágrima é dor derretida, dor endurecida é tumor.
Lágrima é raiva derretida, raiva endurecida é tumor.
Lágrima é alegria derretida, alegria endurecida é tumor.
Lágrima é pessoa derretida, pessoa endurecida é tumor.
Tempo endurecido é tumor, tempo derretido é poema.
E você pode arrancar os poemas endurecidos do seu corpo
Com buchas vegetais, óleos medicinais, com a ponta dos dedos, com as unhas.
Você pode arrancar poema com alicate de cutícula, com pente, com uma agulha.
Você pode arrancar poema com pomada de basilicão, com massagem, hidratação.
Mas não use bisturi quase nunca,
Em caso de poemas difíceis use a dança.
A dança é uma forma de amolecer os poemas endurecidos do corpo.
Uma forma de soltá-los das dobras, dos dedos dos pés, das unhas.
São os poemas-corte, os poemas-peito, os poemas-olhos,
Os poemas-sexo, os poemas-cílio…
Atualmente, ando gostando dos pensamentos-chão.
Pensamento-chão é grama e nasce do pé,
É poema de pé no chão,
É poema de gente normal, de gente simples,
Gente de Espírito Santo.
Eu venho de Espírito Santo.
Eu sou do Espírito Santo, eu trago a Vitória do Espírito Santo.
Santo é um espírito capaz de operar o milagre sobre si mesmo
Abscessos, tumores, nódulos, pedras…
São palavras calcificadas, poemas sem vazão.
Mesmo cravos pretos, espinhas, cabelo encravado, prisão de ventre…
Poderiam um dia ter sido poema, mas não…
Pessoas adoecem da razão, de gostar de palavra presa.
Palavra boa é palavra líquida, escorrendo em estado de lágrima.
Lágrima é dor derretida, dor endurecida é tumor.
Lágrima é raiva derretida, raiva endurecida é tumor.
Lágrima é alegria derretida, alegria endurecida é tumor.
Lágrima é pessoa derretida, pessoa endurecida é tumor.
Tempo endurecido é tumor, tempo derretido é poema.
E você pode arrancar os poemas endurecidos do seu corpo
Com buchas vegetais, óleos medicinais, com a ponta dos dedos, com as unhas.
Você pode arrancar poema com alicate de cutícula, com pente, com uma agulha.
Você pode arrancar poema com pomada de basilicão, com massagem, hidratação.
Mas não use bisturi quase nunca,
Em caso de poemas difíceis use a dança.
A dança é uma forma de amolecer os poemas endurecidos do corpo.
Uma forma de soltá-los das dobras, dos dedos dos pés, das unhas.
São os poemas-corte, os poemas-peito, os poemas-olhos,
Os poemas-sexo, os poemas-cílio…
Atualmente, ando gostando dos pensamentos-chão.
Pensamento-chão é grama e nasce do pé,
É poema de pé no chão,
É poema de gente normal, de gente simples,
Gente de Espírito Santo.
Eu venho de Espírito Santo.
Eu sou do Espírito Santo, eu trago a Vitória do Espírito Santo.
Santo é um espírito capaz de operar o milagre sobre si mesmo
terça-feira, 7 de abril de 2015
jogo
- Responsável
pelo pontapé inicial do Modernismo no Brasil.
- Exposição
|
- Marco do
modernismo
- Fevereiro
|
Anita Malfatti
|
Semana de Arte moderna de 1922
|
- Movimento
criado por Tarsila do Amaral
- “Abapuru”
|
- Pintor Lituano
- Judeu
|
Antropofagia
|
Lasar Segall
|
- Compositor e
Maestro
- Aprendeu a
tocar quando criança
|
- Nasceu em
Capivarí – SP
- Pai
fazendeiro de Café
|
Heitor Villa Lobos
|
Tarsila do Amaral
|
- Grupo dos
Cinco
- Poeta
|
- Homem que
come homem
- Canibalismo
|
Mário de Andrade
|
Antropofagia
|
- Literatura
- “Macunaíma”
|
- Escultor
- “Monumento
às Bandeiras”
|
Oswald de Andrade
|
Victor Brecheret
|
- Pintor que
expos 11 obras na Semana de Arte Moderna de 1922
- “Fantoches
da Meia-Noite”
|
- Poeta autor
de “Vou-me embora para Pasárgada”
- Declamou o
poema “Os Sapos” na Semana de Arte Moderna de 1922
|
Di Cavalcanti
|
- Manoel Bandeira
|
- Criticou
duramente Anita Malfatti antes da Semana de 22
- Sitio do
Pica-pau Amarelo
|
- Escultura
feita para o aniversário de São Paulo
- Deixa que eu
empurro
|
Monteiro Lobato
|
Monumento às Bandeiras
|
- “Moças de
Guaratinguetá”
- Pintor
|
- O Anti-herói
brasileiro
- Escrito por
Oswald de Andrade
|
Di Cavalcanti
|
Macunaíma
|
- Local onde aconteceu a Semana de 22
São Paulo
|
- Trenzinho
Caipira
- Bachianas Brasileiras
|
Teatro Municipal
|
Heitor Villa Lobos
|
- Características
do movimento modernista
|
- A Negra
- Carnaval em
Madureira
|
Ruptura com a arte europeia
Cores Vivas
Influencia do Cubismo
Nacionalismo
|
Tarsila do Amaral
|
- Modalidades
artísticas presentes no Movimento Modernista
|
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português. |
Pintura, escultura, literatura
|
Oswald Andrade
|
domingo, 29 de março de 2015
quinta-feira, 12 de março de 2015
Projeto Releituras- 3º ano do Ensino Médio
O Abapuru- Tarsila do Amaral
proposta de releitura (qual a ideia do grupo?)
materiais necessários:
breve histórico da obra pesquisada:
considerações do grupo durante a realização da datividade (motivos que levaram o grupo a escolher essa obra, ideias de percurso)
Componentes do grupo:
quarta-feira, 11 de março de 2015
quarta-feira, 4 de março de 2015
Só
a Antropofagia nos une. Socialmente.
Filosoficamente. Economicamente. [...]
Tupi,
or not tupi
that is the question.
[...] Só me interessa o que não é meu. Lei do Homem. Lei do antropófago [...] A
alegria é a prova dos nove.
Trecho do Manifesto Antropofágico, 1928
Oswald de Andrade.
Alegria
é a prova dos nove e a tristeza é teu porto seguro
Minha
terra é onde o Sol é mais limpo e Mangueira é onde o samba é mais puro
Tumbadora na
selva-selvagem, Pindorama , país do futuro
Ê,
bumba yê- yê- boiano que
vem, mês que foi
Ê,
bumba yê,yê,yê é a
mesma dança meu boi
Trecho da musica “ Galeia geral”, 1968
Gilberto Gil e Torquarto
Neto, do disco Tropiacália ou panis et circencis.
O objetivo era engendrar um “circuito
energético”, capaz de conectar as boas vibrações
Dos mangues com a rede mundial de
circulação de conceitos pop. Imagem símbolo: uma antena parabólica enfiada na
lama.
Trecho do Manifesto Caranguejo com
Cérebro, 1992
Fred Zero Quarto
O erro de português
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de Sol
O índio tinha despido
O português
Alguns artistas da época:
Mario de Andrade
Oswald de Andrade
Manuel Bandeira
Anita Malfatti
Di Cavalcanti
O que queriam os modernistas:
-Rompimento formais da arte europeia
-Liberdade de expressão
-Representação da realidade brasileira
-Caráter nacionalista
-
vBuscava
nas raízes do povo suas manifestações culturais. Fruto da mistura
Entre índios, africanos e europeus. Uma
identidade nacional.
Arte em interação: Ensino Médio. Editora IBEP- São Paulo 2013
1ª edição
Calendário das atividades de Arte- EE Maria Isabel
Semanas
|
Atividades
|
Anos
|
Observações
|
9/3 a 13/3
|
|
|
|
16/3 a 20/3
|
|
|
|
23/3 a 27/3
|
Produção em sala do projeto releituras
|
3º anos
|
|
30/3 a 2/4
|
Avaliações bimestrais
|
6ºs, 7ºs, 8º, 9º, 2º e 3º anos
|
|
6/4 a 10/4
|
Produção em sala do projeto releituras
|
3º anos
|
|
13/4 a 17/4
|
Apresentação dos trabalhos (projeto
releituras)
|
3º anos
|
|
20/4 a 24/4
|
Entrega de trabalhos e portfólios
|
6ºs, 7ºs, 8º, 9º, 2º e 3º anos
|
|
27/4 a 30/4
|
Encerramento do bimestre, entrega das
atividades de recuperação.
|
6ºs, 7ºs, 8º, 9º, 2º e 3º anos
|
|
*sujeito a alterações ^^
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